Wednesday, December 17, 2003
Do nada começa-se a falar do direito ao aborto.
O direito de escolher, de optar.
A questão, no meu entender, é deveras complexa, envolve o nosso foro íntimo, e todos queremos opinar.
É necessário aprofundar o tipo de questão posta na mesa... Quando é que estamos perante um ser vivo? Radicalmente falando, até o esperma seria vida...
Todos compreendemos o quão necessário é determinarmos quando é que começa o ser vivo, este sujeito determinado, que tem os seus direitos pré-estabelecidos (existem teses de doutouramento sobre esta matéria e eu estou a escrever isto em cinco minutos).
É que podemos determinar a vida clinicamente, juridicamente, moralmente, etc.
Mas, reduzindo a sua essencialidade, temos, unicamente dois interesses conflituantes:
1º O interesse da vida. Os que são contra dizem que a vida é sagrada, é preciosa, senão única, logo intocável.
2º O interesse da mulher, do indivíduo possuidor de direitos, dos que são a favor. O Homem (neste caso mulher) como senhor do seu corpo, tendo o direito de poder fazer o que achar melhor.
É me impossível opinar, e eu não tenho conhecimentos suficientes para falar deste assunto, porquanto ser a favor ou ser contra é uma resposta muito simplista.
Mas, poderei responder, ignorantemente, dizendo que deve ser permitido o aborto, até a uma certa altura.
Digamos que é um consenso entre os dois interesses (no meio está a virtude), que é o que existe actualmente. E o que veio a público foi a alteração da medida da pena.
Refira-se que despenalizar, em termos juridico penais, significa reduzir a moldura penal do crime. Muito diferente seria o significado de discriminalizar, que significa que tal acto deixaria de ser considerado crime.
Mas, também ouvi dizer que queriam que os "infractores" apenas fossem alvosde processos de contra-ordenação, pelo que estaríamos perante uma discriminalização.
Mais uma vez a nossa comunicação social fez o favor de lançar a confusão.
O CDS/PP, católicos como eles são, não vão deixar passar.
Filmes sobre o tema do aborto:
Abortion! (1967)
Abortion and the Law (1965)
Abortion, London's Dilemma (1970)
Abortion of Mary Williams, The (1997)
Abortion: Public Issue or Private Matter (1971)
Abortion: Stories From North and South (1984)
...aka Avortement - Histoire secrète, L' (1984)
Abortion: The Divisive Issue (1979)
Abort (1924)
Aborto: Canta a la vida (1983)
When Abortion Was Illegal: Untold Stories (1992)
Act of Abortion, The (1972)
Illegal Abortion (1966)
Janet's Abortion (1976)
Jane: An Abortion Service (1995)
Dear Dr. Spencer: Abortion in a Small Town (1998)
Fragile Promise of Choice: Abortion in the United States Today
O direito de escolher, de optar.
A questão, no meu entender, é deveras complexa, envolve o nosso foro íntimo, e todos queremos opinar.
É necessário aprofundar o tipo de questão posta na mesa... Quando é que estamos perante um ser vivo? Radicalmente falando, até o esperma seria vida...
Todos compreendemos o quão necessário é determinarmos quando é que começa o ser vivo, este sujeito determinado, que tem os seus direitos pré-estabelecidos (existem teses de doutouramento sobre esta matéria e eu estou a escrever isto em cinco minutos).
É que podemos determinar a vida clinicamente, juridicamente, moralmente, etc.
Mas, reduzindo a sua essencialidade, temos, unicamente dois interesses conflituantes:
1º O interesse da vida. Os que são contra dizem que a vida é sagrada, é preciosa, senão única, logo intocável.
2º O interesse da mulher, do indivíduo possuidor de direitos, dos que são a favor. O Homem (neste caso mulher) como senhor do seu corpo, tendo o direito de poder fazer o que achar melhor.
É me impossível opinar, e eu não tenho conhecimentos suficientes para falar deste assunto, porquanto ser a favor ou ser contra é uma resposta muito simplista.
Mas, poderei responder, ignorantemente, dizendo que deve ser permitido o aborto, até a uma certa altura.
Digamos que é um consenso entre os dois interesses (no meio está a virtude), que é o que existe actualmente. E o que veio a público foi a alteração da medida da pena.
Refira-se que despenalizar, em termos juridico penais, significa reduzir a moldura penal do crime. Muito diferente seria o significado de discriminalizar, que significa que tal acto deixaria de ser considerado crime.
Mas, também ouvi dizer que queriam que os "infractores" apenas fossem alvosde processos de contra-ordenação, pelo que estaríamos perante uma discriminalização.
Mais uma vez a nossa comunicação social fez o favor de lançar a confusão.
O CDS/PP, católicos como eles são, não vão deixar passar.
Filmes sobre o tema do aborto:
Abortion! (1967)
Abortion and the Law (1965)
Abortion, London's Dilemma (1970)
Abortion of Mary Williams, The (1997)
Abortion: Public Issue or Private Matter (1971)
Abortion: Stories From North and South (1984)
...aka Avortement - Histoire secrète, L' (1984)
Abortion: The Divisive Issue (1979)
Abort (1924)
Aborto: Canta a la vida (1983)
When Abortion Was Illegal: Untold Stories (1992)
Act of Abortion, The (1972)
Illegal Abortion (1966)
Janet's Abortion (1976)
Jane: An Abortion Service (1995)
Dear Dr. Spencer: Abortion in a Small Town (1998)
Fragile Promise of Choice: Abortion in the United States Today
Comments:
Post a Comment